Além do fato discutido no post anterior, da falta de identificação do escrete nacional com o torcedor, temos outros problemas, ainda mais urgentes ao meu ver. Não, vocês não irão me ver aqui discutindo (o cada vez mais discutível) futebol de nossa equipe. O que me causa preocupação é outro fato.
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Mesmo com todo seu mídia training, com toda sua eloquência na hora de conceder entrevistas, o gaúcho acaba se contradizendo em suas ações. Fala uma coisa e, na hora do vamos ver, faz outra. Acaba indo contra o que prometeu. E isso não passa impune por um torcedor cada vez mais informado e antenado. Os fãs da amarelinha querem ver a seleção jogando pra frente, com Neymar, Ganso, Damião, Ronaldinho e outros jogadores, se isso for possível.
Acontece que no primeiro momento de dificuldade, Mano saca um de seus talentosos jogadores e escala um trabalhador, um carregador de piano, no melhor estilo de sua história como treinador. Não se engane torcedor. O técnico que aparece nas entrevistas e solta as suas frases de efeito é apenas uma miragem. O verdadeiro Mano é este, que recua o time, reforça o meio de campo e joga pelo resultado (ainda mais pressionado da maneira que ele está atualmente).
Por isso, defendo os nomes de Felipão ou de Muricy. Além de terem currículo para sustentar a pressão são autênticos e sabem criar um ambiente familiar, tão importante para uma competição de tiro curto. Chega de sermos enganados por falas bonitas e ações contraditórias. Mudanças já no comando da seleção. Por um discurso menos antagônico e mais autenticidade até a Copa, em todos as esferas.
Gustavo Román
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