terça-feira, 9 de junho de 2009

FAVORITOS E FAVORITISMOS/ por Brune

A cada início de campeonato, seja qual for, analistas esportivos, corneteiros profissionais e demais seres que povoam o universo futebolístico são useiros e vezeiros em apontar sua “meia-dúzia de seis” equipes que segundo a visão abalizada deles despontam como principais candidatas ao título. Neste Brasileirão não é, nem poderia ser diferente, e a lista de prediletos pra levantar o caneco inicia com: o Inter de Nilmar, Taison, D’Alessandro e Guiñazu; o Corinthians de Ronaldo, Chicão, Elias e André Santos; o Palmeiras de Keirrison, Clayton Xavier, Diego Souza e Marcos; o São Paulo de Hernanes, Miranda, Borges e (do agora contundido) Rogério Ceni; o Fluminense de Fred, Thiago Neves e Dario Conca; o Flamengo de Adriano, Íbson, Kléberson e Léo Moura...
Variando entre 2 ou 3 equipes, estas são as “bolas-da-vez” deste ano. Recheado de nomes consagrados que retornaram do Velho Continente e também de craques que aqui permanecem graças à crise econômica, o fato é que o campeonato brasileiro deste ano vem prometendo ser o de melhor nível técnico dos últimos 4, 5 anos. Desde o Cruzeiro de Alex (2003) e do Santos (ainda) de Robinho (2004), mencionando ainda, infelizmente com ressalvas, o Corinthians de Tevez (2005), que por escândalo de arbitragem teve sua conquista maculada, o torcedor brasileiro não é contemplado com tantos talentos à serviço dos clubes tupiniquins. E aqui não faço a batida crítica aos 3 consecutivos (e merecidos) títulos do tricolor paulista, cujo argumento dos rivais acusa-os de vencerem praticando um futebol medíocre (nota: pegue seu dicionário e veja que “medíocre” nada mais significa do que “mediano”, “comum”, só isso) pois é certo que o São Paulo não apresentou um primor de criatividade, mas... quem o fez? Qual time pode dizer-se injustiçado num dos três últimos torneios? Quem pode bater no peito e dizer que jogou um futebol melhor do que o time do Morumbi? Ninguém, nenhum.
A verdade é que nos últimos anos vivenciamos uma pobreza generalizada de talento, ousadia, ofensividade criativa genuinamente brasileira... de tudo isso fomos privados nestas últimas temporadas, quando o torcedor foi bombardeado por um futebol enfadonho, chato e que em nada lembra o celebrado futebol brasileiro. E o negócio foi sério: até mesmo a seleção canarinho ficou bur(r)ocrática... politizada no pior sentido!
Temos a boa sacada publicitária lançada na propaganda de um grande banco brasileiro... então, que este ano do nosso futebol seja mesmo um: DOIS MIL “INOVE”!!
“Inovar é preciso, jogar não é preciso!”
E só pra não perder o (bom) costume: SANTOS, SEMPRE! ¬¬

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