sexta-feira, 29 de julho de 2011

São Paulo 4x3 Coxa Visão de Carlão Carbone

São Paulo de dois tempos: 1º tempo: ataque, 2º tempo: defesa

Por Carlão Carbone

Coritiba 3x4 São Paulo, estádio Couto Pereira, 12ª rodada, campeonato Brasileiro 2011.

O que era para ser uma vitória tranqüila, transformou-se numa arriscada roleta russa no segundo tempo. Por pouco, o São Paulo não comete o suicídio, tal qual o jogo contra o Atlético-Go, quando pode vencer fácil e tomou o empate “do além”.

A tônica do início do jogo era que o Coritiba impusesse seu jogo, apoiado pela torcida, empurrando o São Paulo em seu campo de defesa, tanto que no começo da partida chutou uma bola na trave e travou os espaços do contra-ataque tricolor. Rivaldo, Lucas e Dagoberto ainda não se achavam em campo, e Denilson, Wellington e Carlinhos Paraíba juntamente com a zaga, tratavam de quebrar as jogadas. Mas tal pressão durou 15 minutos.

Aos poucos, o São Paulo pôs a bola no chão e começou a jogar o jogo, respirando e pondo o time para frente. Aos 18 minutos, Carlinhos Paraíba acertou uma bomba no gol, respondendo às vaias da torcida. O gol inesperado abalou o Coritiba, e aos 23 minutos Juan, burlando a linha burra anotou 2x0 num gol de cobertura. A torcida do Coxa começou a soltar o grito de protesto e aos 30, numa tabelinha bem trabalhada, Dagoberto fez o 3x0. O Coritiba ainda teve Davi expulso. Partida dominada pelo São Paulo, cheiro de goleada, e o tricolor vencendo e convencendo.

Mas no segundo tempo, o tempo fechou. O Coritiba voltou mais aguerrido e parecia querer reverter o placar, mas tal qual o primeiro tempo, o São Paulo voltou a marcar com um golaço de Lucas numa saída errada. Foi o estopim para o relaxamento total da equipe. O São Paulo já estava sem Juan e Rivaldo, substituídos por Cícero e Marlos. Além de não conseguir reter a bola, o cansaço físico pesou para a equipe do Morumbi. O Coritiba fez seu gol aos 22 minutos com Rafinha. Aos 29 com Bill, mais um gol alviverde e a esperança que era possível pelo menos empatar. Pressão total, coração na chuteira e aos 41 minutos, 3x4, faltava 1 para empate. Sufoco, pressão e tensão no final da partida. De um jogo que tinha tudo para sair vaiado, o Coritiba saiu aplaudido pela garra e pelo lado do São Paulo o que tinha para ser uma vitória tranquila, quase que vira um pesadelo.

Abraço!

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CARLÃO CARBONE

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