terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Palmeiras e São Paulo fizeram um péssimo 2011/Por Fernanda Salgado

Times paulistas necessitam de uma reformulação em 2012



Ao contrário de Corinthians e Santos, Palmeiras e São Paulo foram mal em 2011. Os dois times terminaram o ano sem conquistar título e estão fora da Libertadores em 2012. Problemas internos e falta de planejamento foram os problemas que as duas equipes viveram.

O São Paulo, que tem uma diretoria que se acha superior às demais do futebol nacional, fez o que a maioria dos dirigentes brasileiros faz, trocou de técnico duas vezes, jogando assim a culpa de tudo que deu errado em cima do comandante. Passou da hora dos engravatados tricolores assumirem a responsabilidade quando as coisas não vão bem.

O que adiantou a demissão do Carpegiani e do Adilson Batista, dirigentes são-paulinos? Nem a vaga para a Libertadores o Tricolor conquistou. Vocês não eram diferenciados, soberanos? Cadê a diferença? Espero que a permanência do Leão seja uma decisão correta e que não tenha sido tomada pela falta de técnico no mercado e, que deixem o treinador trabalhar o planejamento para 2012.

A situação do Palmeiras é pior que a do rival. As brigas dentro do elenco, dirigentes que deixam seus interesses acima do clube, predominaram em 2011. Além de tudo, o time dentro de campo é fraquíssimo, dependente de um jogador, o Marcos Assunção. Uma equipe que, na última rodada do campeonato nacional, “luta” para tirar o título do principal rival, precisa rever tudo que foi realizado, ou melhor, o que não foi feito.

Felipão ganha muito e pouco fez, nessa passagem, ao clube. Se eu fosse dirigente do Palmeiras, trocá-lo-ia por um técnico mais barato. A diretoria alvi-verde terá problema para convencer os atletas a jogarem no Palmeiras, esta será uma missão difícil.

É o momento de trabalhar, dirigentes de Palmeiras e São Paulo. Vocês têm o mês de dezembro para reformular o que fizeram de errado. Conquistas não caem do céu, é necessário planejar, e, o mais importante, o foco tem que ser a instituição que vocês dirigem. Quero ver o São Paulo e o Palmeiras fortes em 2012, para o bem do futebol paulista e da rivalidade entre os grandes de São Paulo.

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