quarta-feira, 1 de abril de 2009

Games/Por Thiago Brune colaborador


CLUBE DA LUTA VIRTUAL
Faaala
futbolleirada! Vamos aqui trocar mais algumas palavras sobre esse vício que nos acompanha desde tempos primórdios: os games! Desta vez, ainda na linha saudosista da primeira postagem, falemos um pouco sobre os jogos de luta. Ora, ora, quantas tardes/noites passou mandando ver uns “hadoukens” ou, sem perdão, finalizando seu oponente com o mais cruel “fatality” que você conhece? É treta virtual, mano!
Sem dúvidas, na trajetória desse estilo de jogo, o grande embate sempre foi entre os aclamados “Street Fighter” e “Mortal Kombat”. Qual o melhor jogo? Difícil decidir, pois ambos são excelentes. Em termos de importância, acredito que foi o Street Fighter, o primeiro jogo de luta do tipo um contra o outro (p2p) a alcançar sucesso massivo. Gráficos belissímos, diversos personagens e golpes muito bem feitos. Depois desse sucesso estrondoso, várias empresas tentaram imitar, com jogos como Art of Fighting, Fatal Fury e King of Fighters. Estes, apesar de serem bons jogos, não traziam nenhuma inovação. Os golpes destes possuíam seu correspondente em Street Fighter, e até nos personagens havia alguns plágios. No caso de Art of Fighting, não apenas todos os golpes como todos os personagens têm correspondente. Tem a menina que luta, tem o Micky que é o boxeador do jogo, tem o personagem que não pula, tem o Lee que tem garras e máscara e é o Vega do jogo, tem o John que é o Guile da SNK, tem até um Ryo Sakazaki que é, obviamente, o Ryu de Art of Fighting, com kimono e golpes similares (percebam que nesse caso a SNK não se esforçou nem para mudar o nome do personagem). Mesmo assim, era uma ótima cópia, com gráficos que só o Neo Geo e os Arcades podiam nos oferecer.
Parecia que Street Fighter seria o maior jogo de luta 2D de todos os tempos, que reinaria absoluto. Isso até aparecer Mortal Kombat. que chamou a atenção da mídia por ser o primeiro jogo realmente violento a ser lançado. O alvoroço foi tanto, que na versão do SNES inventaram uma babaquice do sangue ser branco. Mas apesar dos fatalitys, o jogo ia muito além disso. Foram usados atores reais para fazer os gráficos do jogo, o que tornou o game muito mais realístico. Não que gráficos mais realistícos não tivessem sido feitos antes com Pit Fighter, mas Mortal Kombat fez de maneira melhor. Além disso, existem golpes sem correspondente no jogo da Capcom como o arpão do Scorpion, o congelamento do Subzero e o teletransporte do Raiden. Além disso, a própria história e o clima do jogo é muito mais soturno e apocalíptico do que os demais. Pode ver que em várias fases do Street tem público torcendo no cenário. Já em Mortal Kombat, os cenários são lugares abandonados, com rios de ácido, espinhos, fossos e outras coisas que criavam um clima muito mais assustador. Os vilões de Mortal Kombat são muito mais vilões mesmo do que o Bison, o chefão de Street. Ainda por cima, mais tarde foram incluidos personagens secretos, muita manhas, dicas, truques, passwords e demais deleites para os gamers mais viciados.
Obviamente, foi a vez de outras produtoras imitarem Mortak Kombat. A primeira imitadora foi a Rare (que depois viria a criar o magnífico Donkey Kong Country) com Killer Instinct. Jogo com violência e cenários soturnos como o concorrente. Mas como era de se esperar, era apenas mais uma cópia, divertidinha como Art of Fighting mas sem sal.
Depois veio a era dos jogos de luta 3D iniciada por Virtua Fighter (da Sega), mas eu particularmente não curto jogos de luta 3D, e nestes não existe essa rivalidade Street Fighter x Mortal Kombat, já que é consenso que Tekken é o melhor.
Aos desavisados, um breve lembrete:
As 8 regras do Clube da Luta
1.Você não fala sobre o Clube da Luta;
2.Você nunca, jamais, fala sobre o clube da luta;
3.Quando alguém gritar "pára!", ficar no chão ou desmaiar, a luta acaba;
4.Somente duas pessoas por luta;
5.Uma luta de cada vez;
6.Sem camisa, sem sapatos;
7.As lutas duram o tempo que for necessário;
8.Se for a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar!
Valeu galera boa.. até a próxima!

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