Jogão de bola, corrido, (muito bem) jogado, honesto, repleto de chances de gols e jogadas de efeitos.
Um time, Barcelona, jogando para ratificar a condição de melhor e mais vistoso futebol do mundo, outro time, Manchester United, tentando em seu país, se superar, surpreender o mundo vencendo o time a ser batido e levantar a Taça.
Mas dessa vez o futebol não conseguiu pregar peça da imprevisibilidade. Deu a brecha de 10 minutos iniciais ao Manchester, que não soube aproveitar. Daí por diante quem tocou foi a orquestra azul-grená. Os diabos vermelhos correram atrás.
Supremacia técnica, tática e individual de seus jogadores. Messi, Xavi, Iniesta, Daniel Alves deitaram o cabelo no jogo. Van der Sar, em sua despedida, fez o que pode e não pode, mas encerra sua carreira de cabeça erguida. Rooney fez o gol de honra, e de resto, o Barça sobrou, nadou de braçada.
Com a posse de bola, o Barcelona não demorava a criar chances atrás de chances de gol, e quando não parava em Van der Sar, a bola passava raspando a trave. O Manchester tentava marcar, mas parecia que jogadores catalães se multiplicavam em campo.
Não demorou e aos 26 minutos num passe preciso, enfiado de Xavi para Pedro, 1x0 Barcelona.
O gol não minou as forças dos ingleses e 8 minutos depois, numa jogada de garra, Carrick - Rooney - Giggs - Rooney, gol de empate e o jogo voltou ao status quo inicial. Mais ou menos, porque o time a não aceitar o termo era o da maior posse de bola do mundo. E o Barça voltou a trabalhar a bola e criar chances, porém final do primeiro tempo, 1x1 no placar, e 70% - 30% no volume de jogo para o Barcelona.
O segundo tempo foi ainda mais cruel para o Manchester, que claramente foi massacrado. O Barcelona não parava de chegar e por diversas vezes teve chance de matar o jogo. Aos 8 minutos, Messi numa ajeitada e um chute forte no canto, fez o segundo gol e seu 12º gol na Liga. A vaca começava a ir ao brejo.
Em contra-ataques isolados o Manchester tentava, tal qual um biriba querer vencer um morteiro, e pouco mortal, viu-se, de novo, envolvido na teia do Barcelona, que aos 23 minutos, em jogada de Messi, Villa na entrada da área bateu no ângulo e praticamente mandou os diabos vermelhos para o inferno.
Pelo que o jogo tinha sido até o momento, somente com a fúria dos deuses o placar se reverteria.
E assim se arrastou o jogo, com posse de bola, velocidade e chances de gol. Vitória do melhor time da liga, do melhor jogador da liga, vitória do futebol.
Baita jogo de bola, digno de uma grande final, de um grande espetáculo, onde qualquer comentário seja pouco para descrever a grandiosidade do futebol jogado.
Parabéns ao Barcelona que aguarda adversários para tentar batê-los na final do Mundial, no final do ano.
Abraço!
CARLÃO CARBONE
www.youtube.com/carlaocarbone
Um comentário:
parceria?
http://dcfutebolclube.blogspot.com/
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