Santos perdeu para o São Caetano, de virada, por 2 a 1
O Peixe mais uma vez perdeu um jogo que estava fácil. Mas a arrogância de achar que estava ganho impediu o time comandado pelo técnico Muricy Ramalho de voltar do ABC com os três pontos na bagagem. Como bem gosta de dizer Muricy, a bola pune. E a pelota puniu o Santos.
O primeiro tempo, apesar do golaço de Neymar que nasceu num passe primoroso de Ganso, o Santos parecia não querer nada com nada. Só os corpos dos atletas estavam em campo. Muita firula e pouquíssima objetividade.
Na segunda etapa, a coisa desandou de vez, depois de duas bobeadas no meio de campo; no primeiro gol do São Caetano, a bobeada foi do Paulo Henrique, e, na segunda, do Ibson, o time tomou a virada. Merecidíssima, por sinal. Ganso até empatou no final, mas o bandeira incorretamente anulou o gol, marcando impedimento. Apesar da péssima atuação, destaco o meia Elano, que entrou muito bem no meio do segundo tempo. Espero que ele continue assim, para o bem do Santos e dele.
O resultado não mudou a tabela, o Santos continuou em terceiro lugar e dificilmente sairá dele, na última rodada, no domingo que vem (15/04), pois os alvinegros enfrentarão na Vila Belmiro o rebaixado Catanduvense.
É errado o jogador escolher qual jogo ele quer jogar, mas se o não estava com desejo de jogar, que fosse claro com o técnico. Se era para fazer o papelão de ontem, que comunicassem ao Muricy antes da partida.
Jogador não tem que escolher quando quer ou não jogar; se foi escalado, tem que desempenhar sua função. Se não quer jogar, está cansado, seja claro antes do jogo. O torcedor que foi ao Anacleto Campanella gastou R$ 60 para ver o jogo e merecia ser respeitado.
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