Semana que passou o garoto Lucas do São Paulo foi cobrado pelo técnico Emerson Leão por baixar a cabeça e não passar a bola para os companheiros em melhor posição.
Não foi o que vimos no jogo contra o fraco Independente - PA e nem no clássico paulista contra o Santos que veio com força total, mesmo após jogo no Peru.
O garoto Lucas, distribuiu a bola, fez passes importantes, driblou e fez o que mais se espera no futebol o Gol.
Mesmo que estivesse impedido em um lance super difícil de ser anotado pelo juiz e seus assistentes, pela rapidez do lance.
O técnico Emerson Leão ironizou o empresário do jogador na coletiva e tirou uma casquinha ao dizer que ele havia tirado habilitação durante a semana e aprendido a pilotar a Ferrari.
Alfinetadas a parte as puxadas de orelha do técnico Emerson Leão pareceram surtir resultado em Lucas dentro de campo.
Não da pra dizer ainda que Lucas é um craque como é fácil dizer de Neymar que após o jogo em entrevista a TV Bandeirantes, falou bem do companheiro de seleção brasileira e da bela atuação.
Não seria um clássico tão brilhante não tivesse do outro lado o melhor jogador em atividade no Brasil Neymar, que decide um jogo sozinho e chama pra ele a responsabilidade mesmo com pouca idade.
Eu venho dizendo no programa “NA CARA DO GOL” na Rádio Pró-Cultura que o Lucas para começar a ser chamado de craque necessita essa chamada pra si da responsabilidade em decidir o jogo como ontem.
Quando partiu pra cima, passou a bola ao Cortez na cara do gol que meteu na trave e na sobra marcou para o tricolor com uma vitória importante para a seqüência do time não só no Paulista, mas na Copa do Brasil.
É necessário também que exista uma regularidade entre esses brilhantes jogos, mais jogos em seqüência com esse mesmo desempenho em alto nível.
Creio eu como ontem ele foi o dono do jogo como dizem os jornais, ele tem tudo e todas as características para ser um craque, mesmo tendo a sombra de Neymar seu amigo e craque hoje sem igual no Brasil.
O mais importante de tudo e nós como espectadores e amantes do futebol ver jogadores como esse surgindo em nosso país. O Brasil apesar da péssima fase na colocação da FIFA ainda é a fábrica de craques e não é melhor porque os dirigentes atrapalham esse crescimento.
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