sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Permanência do meio no Santos é incerta/Por Fernanda Salgado


A história de renovação/transferência do meia Paulo Henrique Ganso cansou. Já deu. Ninguém aguenta mais falar nisso. Passou da hora dele e da diretoria definirem. Ou sai ou fica no clube focado. Todo dia aparece uma notícia nova sobre o caso. Neste momento quem mais tem a perder é o jogador. Ele ficou de fora da lista dos convocados para os amistosos que acontecem no Brasil em setembro. O técnico Mano foi claro, enquanto ele não decidir o futuro não será chamado.

Não vou entrar no mérito sobre quem está certo. Entretanto, Ganso está certo quando reclama que a diretoria não olhou com carinho quando se lesionou em 2010, época que o Santos começou a valorizar justamente o atacante Neymar. Ali os diretores do Santos perderam a linha na negociação com o meia. Enrolaram a transação, deixando chegar a um ponto chato para os dois lados. 

O meia tem que entender que ele precisa jogar bola caso queira ser negociado. Sobre o interesse do São Paulo, o presidente LAOR está correto, só tem que liberar se o clube pagar a multa. E fim de papo. Negociá-lo com algum clube do Brasil é muito arriscado, pode ser um tiro no pé. O atleta tem contrato até 2015, tem que cumprir e ponto final. Se ele não jogar, enrolar dentro de campo, não se esforçar só tem a perder.

Após o jogo da Recopa, no Chile, Muricy disse que não vai se meter no caso, mas que precisa do jogador, enalteceu a presença dele dentro de campo. O meia não vem jogando bem, porém qualidade tem, se estiver bem clínica e fisicamente é um excelente reforço para o Santos ou para qualquer clube do mundo.


Se fosse para eu arriscar, apostaria que o meia continuará no Santos pelo menos até o fim do ano. Mas, se for pra ficar tem que ficar por inteiro, com a cabeça no clube e parar de uma vez por todas de falar em negociação. Isso vale para os dois lados. Durante a participação do Brasil na Olimpíada, LAOR falou demais sobre o caso também. 


Esta novela está muito arrastada, cansa, desgasta a imagem do jogador e do clube, inclusive. Alguém tem que dar um basta de uma vez por todas para o bem de Paulo Henrique e do Santos. 

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